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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Como ocorrem as auroras polares?


 Trata-se de um fenômeno luminoso gerado nas camadas mais elevadas da atmosfera (400 a 800 quilômetros de altura) e observado com maior freqüência nas regiões próximas aos pólos do planeta. No Pólo Norte, chama-se aurora boreal; no Sul, austral. Essas auroras ocorrem quando partículas elétricas (fótons e elétrons) provenientes do Sol chegam às vizinhanças da Terra e são atraídas por seu campo magnético. Ao alcançarem a atmosfera, essas partículas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio - num processo semelhante à ionização (eletrificação) de gases que faz acender o tubo de uma lâmpada fluorescente. Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem por até 2.000 quilômetros.


"Enquanto a luz emitida pelo nitrogênio tem um tom avermelhado, a do oxigênio produz um tom esverdeado ou também próximo do vermelho", afirma Augusto José Pereira Filho, do Instituto Astronômico e Geofísico da USP. "O campo magnético da Terra nos protege dessas partículas emitidas pelo Sol, que viajam a 400 km/s. Se não fosse esse campo, localizado a cerca de 100 quilômetros da Terra, onde ocorrem as auroras polares, teríamos sérios problemas de saúde, pois seríamos atingidos por essas partículas", diz o astrônomo.

A aurora polar é causada pelo choque de partículas solares com as moléculas da atmosfera terrestre
1. O Sol emite partículas - como os fótons - a velocidades altíssimas

2. Ao se aproximarem do campo magnético terrestre, essas partículas são atraídas para os pólos do planeta

3. O choque das partículas solares com moléculas da atmosfera terrestre produz radiação luminosa e multicolorida

4. No Pólo Norte, o fenômeno é chamado de aurora boreal

5. No Pólo Sul, chama-se aurora austral

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